Cinquenta dias após a ressurreição, o Senhor enviou do céu o Espírito Santo sobre seus discípulos. Começou, então, o tempo da Igreja.
No dia de Pentecostes, o Espírito Santo fez, de medrosos apóstolos, corajosas testemunhas de Cristo. Num curtíssimo espaço de tempo, batizaram milhares de pessoas. Era o nascimento da Igreja! O milagre pentecostal das línguas revela que a Igreja, desde o princípio, está aberta a todos, é universal, católica, e, por conseguinte, missionária.
O Pentecostes é celebrado cinquenta dias depois da Ressurreição e dez dias após a Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo. É o cumprimento de uma promessa do Senhor Jesus feita a seus discípulos.
O Espírito Santo edifica e impele a Igreja, e a recorda da sua missão. Chama homens e mulheres para o serviço dela, concedendo-lhes os dons necessários. Introduz-nos cada vez mais profundamente na comunhão com o Deus trino.
A existência da Igreja, com seus muitos santos, de todas as épocas e culturas, é um testemunho visível de sua presença. É o Espírito Santo que mantém a Igreja na verdade e a introduz cada vez mais profundamente no conhecimento do amor de Deus. É o Espírito santo que age nos sacramentos e faz com que a Sagrada Escritura se torne viva para nós. Presenteia a vida das pessoas que se abrem a Ele, com seus dons gratuitos: Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor. E é, pelos frutos do Espírito Santo: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, e autodomínio, que se apercebem que o Ele está conosco.
Aquele que quer sentir “O silencioso hóspede de nossa alma”, tem de fazer silêncio; esse hóspede fala baixinho em nós, pela voz da nossa consciência ou por meio de impulsos interiores ou exteriores.
Roguemos sempre ao Espírito Santo para que nos abra a Deus, ensinando-nos a rezar e a estarmos disponíveis para os outros.
Maria de Lourdes Borges
Catequista