A Família, como vai?

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Com o tema ‘A família, como vai?’, a Semana Nacional da Família deste ano quer indicar a necessidade da família vivenciar uma profunda experiência de Jesus e da sua Palavra para conseguir vencer os desafios e dificuldades que encontra em seu caminho, e assim compreender seu papel evangelizador na Igreja e na sociedade. Leva-nos a uma reflexão mais profunda de como a Família está. Ou será que podemos simplesmente falar que está bem? Contudo somos convidados a lançarmos um olhar mais a fundo entre os membros deste corpo que é a Família.

A pergunta ‘A Família como vai?’ continua a ser também para a Igreja um desafio não só por causa da complexidade que responder a ela envolve, mas principalmente porque também o mundo parece esperar a resposta para ajudá-lo a não ferir mais a própria família que não deixou de ser a célula da sociedade.

O casamento é o princípio de uma família e, sendo assim, se torna necessária a plena consciência que precisam estar bem como casal, para que os filhos tenham segurança, amor, união… e isto se dá no mais simples observar de atitudes.

Dentre este observar podemos destacar o testemunho, ou seja, o modelo de Pai e Mãe, segundo a Família de Nazaré, que os filhos devem acolher. Quando os filhos conseguem ver nos pais o quanto se amam, que namoram independente de sua idade ou tempo de casamento, a honestidade entre eles e com os filhos. Tudo isto e muito mais, revela o amor de Deus.

E por revelar, manifestam que acreditam na sua Família, amando e cuidando do maior tesouro dado por Deus a nossa humanidade. Ser Família hoje, mesmo com seus defeitos e virtudes, mas sempre lutando para sermos família segundo o coração de Deus.

Sabemos que não somos perfeitos, mas é preciso lutarmos para que nossas virtudes sejam maiores que nossos defeitos, para isso, olhemos o exemplo de José e Maria. José, um homem de caráter humilde, simples, amoroso, zeloso e submisso a Deus. Maria, uma mulher de entrega, de dedicação, determinada, humilde, simples e com um amor incondicional. Na bíblia se fala de Maria sempre ao lado de Jesus, zelando, orientando protegendo, uma mãe corajosa e humilde. Assumiu a responsabilidade de gerar em seu ventre o Salvador acolhendo a proposta de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor!”.

Deus poderia ter feito tudo sozinho, mas olhou para a humildade de sua serva, e juntamente a José, chamado de “Pai Guardião” de Jesus, zelou pela sua formação em todas as suas dimensões.

Olhando as atitudes de José e Maria, nos vem o questionamento de como estamos sendo pais e mães? Os pais tem um pouco deste José que protege, ama, cuida? E as nossas mães estão sendo como Maria, que como mãe nunca abandou seu filho, mas sempre esteve ao seu lado, seja nas alegrias como no sofrimento e na dor?

E por fim, como está nossa Família inserida neste corpo que é a Igreja? Estamos fazendo nosso papel de verdadeiros cristãos dando o nosso sim a Deus, deixando muitas vezes os nossos prazeres para ir ao encontro de nossos irmãos.

Temos que ter consciência daquilo que somos e porque fomos criados. Devemos passar por este mundo dando nossa contribuição, sendo membros vivos deste corpo de Cristo que é a Igreja. Precisamos, como nos fala o Padre Costante, “arregaçar as mangas e ir ao trabalho. Precisamos buscar este Jesus que deu a vida por nós e que tanto nos ama. Estando inseridos na Igreja devemos ser pessoas melhores, sendo sal da terra, luz do mundo e fermento na massa”.

Neste mês vocacional vamos pensar um pouco mais nesta pergunta: ‘A Família, como vai?’. Procuremos responder, buscando o melhor para a Família, porque ela é um projeto de Deus e é muito amada por Ele. Família que reza unida, permanece unida!

Adriano Penacchioni Silva e Vilma da Cruz Costa Penacchioni Silva

Casal Coordenador da Pastoral Familiar

Santuário Diocesano Nossa Senhora do Rosário